domingo, 24 de março de 2013

Estratégia de estudo para concurso público do Banco do Brasil deve partir do edital, diz especialista

Manual mostra peso de cada matéria, tipo de perguntas e quantidade de questões

Estudar para um concurso público está cada vez mais complicado: o número de candidatos é crescente, os concorrentes estão cada vez mais preparados e as provas cada vez mais exigentes. Então, como montar a melhor estratégia de estudo para o esperado concurso de escriturário do BB (Banco do Brasil)?

A reportagem do R7 perguntou aos especialistas qual a fórmula para passar no próximo concurso do BB.

Tanto para o professor de direito administrativo do Gran Cursos, Ivan Lucas, quanto para a gerente-executiva de gestão de pessoas do BB, Ana Cristina Rosa Garcia, é fundamental ficar atento ao edital do concurso e estar bem antenado nas notícias.

O professor observa, por exemplo, que o edital é como um raio-X da prova.

— No edital é possível ver como vão ser perguntas e a quantidade de questões. O edital é a ferramenta imprescindível pra passar no concurso, pois a estratégia de estudo parte dele.

Segundo Ana Garcia, o edital serve como ferramenta para ordenar prioridades.

— Uma vez que o candidato sabe o peso de cada matéria, poderá montar uma lista de prioridades com aquilo que já domina e o que precisa reforçar.

Os especialistas chamam a atenção também para o teor das perguntas relacionadas a atualidades.

Ivan Lucas avisa:

— Ultimamente vem caindo bastante atualidades. Elas estão cada vez mais difíceis. De forma geral, nos concursos, caem questões do mundo inteiro: o porquê de o papa ter renunciado, uma briga na Síria, no Egito. Questões como essa foram vistas com mais frequência no final do ano passado.

Os dois especialistas concordam que as questões de atualidade estão mais elaboradas, principalmente porque o serviço público espera, com a ajuda delas, detectar o candidato que tiver capacidade de raciocínio e análise apurada.

Ana Garcia ressalta que o banco busca mão de obra cada vez mais preparada porque é uma empresa de capital mista — ou seja, recebe investimentos tanto do setor público quanto privado.

— O senso comum de que o serviço público é lento não se aplica ao Banco do Brasil. No banco, os funcionários têm carteira assinada, CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), mesmo os contratados por meio de concursos públicos. O banco concorre no mercado.

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